Escrito por Alice dos Santos
Se tornou palavra de ordem desde os dias de confinamento na Pandemia!
Fazer dinheiro, ser respeitado, preservar a saúde e a vida como bons cidadãos!
Como se reinventar mulher, negra, branca, amarela…confinados, sem cor, sem sexo, sem credo!
O que criar, o que pensar… custo de vida subindo…valor de cada vida caindo. Nem todo dinheiro do mundo salvou muitos ricos, e a cova rasa foi para todos, tantos corpos solitários, números e estatísticas, notícia!
O Vírus mudou o mundo, derrubou paradigmas e colocou todo mundo no mesmo nível! Ele não escolheu ninguém pela cor da pele, credo ou pela conta bancária. Haja visto que houve a negligência com os menos favorecidos, pobres, negros, índios, imigrantes! Muitos que sem a opção de se resguardar em casa, sem recursos maiores foram muito mais expostos pela necessidade de trabalhar pelo pão de cada dia.
A vacina foi o meio de viver em comunidade outra vez e socializar!
Salvamos o corpo com a vacina e perseguimos e prosseguimos com a busca na saúde da mente sempre em pane, limitada, desgastada, arraigada em princípios alheios ou retrógrados! Como desengessar a nossa crença em valores que não são nossos, como nos blindar das responsabilidades que não são nossas?
Quem tem o porquê, para quê e pra quem? Qual a melhor solução?
“O porquê?” É a motivação que te impulsiona, é o motivo pelo qual a gente se levanta e mata um leão por dia, faz tudo que for preciso para se viver bem.
“O pra quê?” É a busca constante pela evolução do homem que se reconhece como indivíduo, como ser humano, acima de sua aparência, como ser pensante e que pode contribuir para melhoria do mundo.
“O pra quem?” se para auto realização… para você mesmo, ou por uma causa coletiva: o racismo, a discriminação, a violência, uma raiva incontida ao ver um negro no poder, por exemplo, será na verdade uma raiva de porque ele pode como se esse fosse um lugar para o qual ele não é digno.
A atitude mais humana, a mais empática, a mais voltada para preservação da vida, da saúde, das mulheres, das crianças, dos que têm fome, dos que têm sede, dos que ainda têm forças e também dos que estão fracos e cansados de afirmar sempre as mesmas coisas!
Somos obrigados pelas circunstâncias da vida: a fazer do limão a limonada e das pedras uma ponte…sempre né.
Porque esmorecer jamais…cair e levantar!